Intervenções que devem fazer parte do plano de aula e dicas de como lidar com alunos com TOD

O que é Tod?

O transtorno opositor desafiador, ou TOD, é caracterizado por sintomas como irritabilidade fácil, desobedecer a regras, importunar outras pessoas intencionalmente, mentir e/ou agir por vingança ou com crueldade, que normalmente se iniciam na infância.

Embora o transtorno opositor desafiador não tenha uma causa específica, o risco de desenvolvimento é maior em caso de histórico de TOD nos pais, abuso ou convívio em ambientes hostis, por exemplo.

Em caso de suspeita de TOD, é recomendado consultar um psiquiatra. O tratamento pode envolver sessões de psicoterapia e, nos casos mais graves, medicamentos, como risperidona ou aripiprazol, para controlar os sintomas.

Principais sintomas

  1. Guardar ressentimentos;
  2. Incomodar-se facilmente;
  3. Perder a calma com frequência;
  4. Agir por vingança e/ou com crueldade;
  5. Importunar outras pessoas intencionalmente;
  6. Culpar outras pessoas por seus erros ou mau comportamento.
  7. Os principais sintomas do transtorno opositor desafiador (TOD) são:
  8. Desobedecer a regras ou ordens de pessoas com mais autoridade, como pais e professores;

As crianças e adolescentes com TOD normalmente não consideram seu comportamento um problema, embora possam ter notas ruins na escola, dificuldades no relacionamento com colegas e familiares e causar perturbações nos ambientes que frequentam, por exemplo.

Além disso, em caso de transtorno opositor desafiador, é comum também existirem sintomas indicativos de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), como impulsividade e desatenção. Conheça os principais sintomas de TDAH.

Leia mais em Transtorno opositor desafiador (TOD): o que é, sintomas, causas e tratamento - Tua Saúde (tuasaude.com)

19 dicas para lidar com o aluno com TOD em sala de aula

Depois do diagnóstico, há uma série de maneiras para lidar com o aluno com TOD em sala de aula.

Veja algumas maneiras de lidar com TOD em sala de aula:

  1. Buscar informações e o conhecimento necessário acerca do transtorno;
  2. Motivar os seus alunos;
  3. 3. Pedir ajuda, como apagar a lousa, é uma forma de motivá-lo e incentivá-lo;
  4. Mantê-lo mais próximo, longe de janelas e portas;
  5. Talvez seja necessário alterar a forma de avaliá-lo;
  6. Tente deixar o ensino mais prazeroso para eles;
  7. Demonstre que você está ciente dos progressos e avanços do aluno;
  8. Demonstre que você está ciente dos progressos e avanços do aluno;
  9. Chame os pais para participar da vida escolar do filho e ajude-os;
  10. Procure não utilizar lápis ou caneta vermelha para corrigir;
  11. Adicione um pouco de lazer às aulas, com momentos de descontração, que podem diminuir o estresse;
  12. Entenda que, nessas situações, a própria criança não é capaz de controlar a si mesma e precisa de ajuda;
  13. Colocar as regras e forma visível e clara;
  14. Olhar nos olhos da criança;
  15. Evite deixar as aulas muito monótonas, tente alternar as formas de ensino;
  16. Sempre que for necessário, repita as ordens;
  17. Busque ensiná-lo a usar uma agenda;
  18. Coloque metas individuais;
  19. Se ele estiver muito agitado, permita que saia da sala de aula por alguns momentos;
  20. Colocar as tarefas de acordo com as habilidades da criança, até que seja possível igualá-las ao resto da turma.

Quais intervenções devem fazer parte do plano de aula para alunos com TDAH?

A escolha de atividades e/ou estratégias deve ser pensada juntamente com a equipe de psicopedagogos da escola, assim como os demais terapeutas da criança e sua família. A importância de saber a escolha ideal para cada caso está no fato de que todo esse caminho tem o compromisso de melhorar consideravelmente o desempenho do aluno diante de algum comportamento que tenha os excessos da hiperatividade, da impulsividade e da desatenção; tão frequentes no TDAH.

Vejam quais são as intervenções:

  1. Organização da sala e do currículo de forma que haja uma conciliação entre os diferentes estilos de aprendizagem;
  2. Diminuir tudo aquilo que pode favorecer a distração dos alunos;
  3. Criar contratos e regras sociais com a turma;
  4. Criar códigos de comunicação que sejam personalizados (com o intuito de proporcionar ao aluno condições de aprendizado);
  5. Dividir trabalhos em partes, principalmente aqueles mais extensos;
  6. Solicitar, sempre que necessário, o apoio de monitores para aplicação de tarefas para o reforço pedagógico;
  7. Criar situações que sejam responsáveis pelo controle da ansiedade, frustrações e possíveis expectativas;
  8. Usar a lousa para reforçar o que foi dito em sala de aula. Escrever ou desenhar são boas estratégias para fixação;
  9. Criar listas que sirvam para a organização da agenda escolar. Dentro dessas anotações deve haver planos diários, lembretes, regras para serem seguidas, etc.
  10. Organizar reuniões periódicas com os pais e os demais membros da equipe pedagógica a fim de compartilhar informações sobre o cotidiano da criança na escola, dando enfoque ao desenvolvimento do aluno e/ou desafios que precisam ser trabalhados.
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