Intervenções que devem fazer parte do plano de aula e dicas de como lidar com alunos com TOD
O que é Tod?
O transtorno opositor desafiador, ou TOD, é caracterizado por sintomas como irritabilidade fácil, desobedecer a regras, importunar outras pessoas intencionalmente, mentir e/ou agir por vingança ou com crueldade, que normalmente se iniciam na infância.
Embora o transtorno opositor desafiador não tenha uma causa específica, o risco de desenvolvimento é maior em caso de histórico de TOD nos pais, abuso ou convívio em ambientes hostis, por exemplo.
Em caso de suspeita de TOD, é recomendado consultar um psiquiatra. O tratamento pode envolver sessões de psicoterapia e, nos casos mais graves, medicamentos, como risperidona ou aripiprazol, para controlar os sintomas.
Principais sintomas
- Guardar ressentimentos;
- Incomodar-se facilmente;
- Perder a calma com frequência;
- Agir por vingança e/ou com crueldade;
- Importunar outras pessoas intencionalmente;
- Culpar outras pessoas por seus erros ou mau comportamento.
- Os principais sintomas do transtorno opositor desafiador (TOD) são:
- Desobedecer a regras ou ordens de pessoas com mais autoridade, como pais e professores;
As crianças e adolescentes com TOD normalmente não consideram seu comportamento um problema, embora possam ter notas ruins na escola, dificuldades no relacionamento com colegas e familiares e causar perturbações nos ambientes que frequentam, por exemplo.
Além disso, em caso de transtorno opositor desafiador, é comum também existirem sintomas indicativos de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), como impulsividade e desatenção. Conheça os principais sintomas de TDAH.
19 dicas para lidar com o aluno com TOD em sala de aula
Depois do diagnóstico, há uma série de maneiras para lidar com o aluno com TOD em sala de aula.
Veja algumas maneiras de lidar com TOD em sala de aula:
- Buscar informações e o conhecimento necessário acerca do transtorno;
- Motivar os seus alunos;
- 3. Pedir ajuda, como apagar a lousa, é uma forma de motivá-lo e incentivá-lo;
- Mantê-lo mais próximo, longe de janelas e portas;
- Talvez seja necessário alterar a forma de avaliá-lo;
- Tente deixar o ensino mais prazeroso para eles;
- Demonstre que você está ciente dos progressos e avanços do aluno;
- Demonstre que você está ciente dos progressos e avanços do aluno;
- Chame os pais para participar da vida escolar do filho e ajude-os;
- Procure não utilizar lápis ou caneta vermelha para corrigir;
- Adicione um pouco de lazer às aulas, com momentos de descontração, que podem diminuir o estresse;
- Entenda que, nessas situações, a própria criança não é capaz de controlar a si mesma e precisa de ajuda;
- Colocar as regras e forma visível e clara;
- Olhar nos olhos da criança;
- Evite deixar as aulas muito monótonas, tente alternar as formas de ensino;
- Sempre que for necessário, repita as ordens;
- Busque ensiná-lo a usar uma agenda;
- Coloque metas individuais;
- Se ele estiver muito agitado, permita que saia da sala de aula por alguns momentos;
- Colocar as tarefas de acordo com as habilidades da criança, até que seja possível igualá-las ao resto da turma.
Quais intervenções devem fazer parte do plano de aula para alunos com TDAH?
A escolha de atividades e/ou estratégias deve ser pensada juntamente com a equipe de psicopedagogos da escola, assim como os demais terapeutas da criança e sua família. A importância de saber a escolha ideal para cada caso está no fato de que todo esse caminho tem o compromisso de melhorar consideravelmente o desempenho do aluno diante de algum comportamento que tenha os excessos da hiperatividade, da impulsividade e da desatenção; tão frequentes no TDAH.
Vejam quais são as intervenções:
- Organização da sala e do currículo de forma que haja uma conciliação entre os diferentes estilos de aprendizagem;
- Diminuir tudo aquilo que pode favorecer a distração dos alunos;
- Criar contratos e regras sociais com a turma;
- Criar códigos de comunicação que sejam personalizados (com o intuito de proporcionar ao aluno condições de aprendizado);
- Dividir trabalhos em partes, principalmente aqueles mais extensos;
- Solicitar, sempre que necessário, o apoio de monitores para aplicação de tarefas para o reforço pedagógico;
- Criar situações que sejam responsáveis pelo controle da ansiedade, frustrações e possíveis expectativas;
- Usar a lousa para reforçar o que foi dito em sala de aula. Escrever ou desenhar são boas estratégias para fixação;
- Criar listas que sirvam para a organização da agenda escolar. Dentro dessas anotações deve haver planos diários, lembretes, regras para serem seguidas, etc.
- Organizar reuniões periódicas com os pais e os demais membros da equipe pedagógica a fim de compartilhar informações sobre o cotidiano da criança na escola, dando enfoque ao desenvolvimento do aluno e/ou desafios que precisam ser trabalhados.